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Descobrir Leiria

"Quando não se tem aquilo que se gosta, é necessário gostar-se daquilo que se tem" Eça de Queiroz

"Quando não se tem aquilo que se gosta, é necessário gostar-se daquilo que se tem" Eça de Queiroz

1923 Viagem à Leiria moderna

A cidade de Leiria vai ligar a máquina do tempo nos dias 28 e 29 de maio e recuar até 1923 numa viagem à Leiria Moderna, uma recriação histórica desenhada a partir do olhar de quatro “modernistas” leirienses.

São nossos anfitriões nesta viagem, que irá percorrer o centro histórico da cidade de Leiria, do Largo do Papa Paulo VI ao Jardim Luís de Camões, passando pela Fonte Luminosa/Rua Francelino Pimentel, Mercado de Sant’Ana, Praça Rodrigues Lobo e Largo 5 de Outubro de 1910, Narciso Costa, Lino António, António Varela e Luís Fernandes, quatro homens das artes com espírito cosmopolita que coabitaram numa Leiria profundamente rural.

Narciso Costa, o mestre, era cinzelador e muito bom desenhador, influenciado pelas vivências do seu tempo de estudante na Suíça e das temporadas passadas em Paris.

Lino António, pintor, haveria de fazer a vida a pintar, num percurso muito produtivo, de que se destacam os painéis da Assembleia da República e inúmeros quadros espalhados pelas câmaras municipais.

António Varela, um jovem que haveria de ser arquitecto, foi um dos impulsionadores iniciais da "escola do Porto".

Fecha o quarteto Luís Fernandes, escultor, autor de obras muito valorizadas à época, de que são exemplo os monumentos da Grande Guerra.

A ligação destes quatro personagens principais da recriação histórica está “documentada” num quadro chamado "Nós", do espólio do Museu de Leiria, datado de 1923, pintado por Lino António, que retrata os quatro "modernistas" ligados a Leiria que de forma diversa fizeram o seu percurso ao longo do século XX.

Dão vida a esta recriação histórica, uma iniciativa da Câmara Municipal de Leiria, Associação de Folclore da Região de Leiria – Alta Estremadura - e da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, 19 ranchos do concelho, cinco grupos de teatro, duas escolas de dança, e uma orquestra de jazz, numa programação que conta ainda com a participação de animais amestrados, e uma exposição de veículos de época.

A iniciativa, que vai na sua terceira edição, divide-se em dois núcleos centrais, o primeiro (mais diurno) à entrada da Praça Rodrigues Lobo, com um atelier onde vão estar representações do trabalho dos quatro artistas e pintores a pintar, e o segundo no Mercado de Sant’Ana (mais nocturno), onde funcionará uma espécie de cabaré animado por um grupo de teatro local, espaço onde se abrigam as danças, uma tasca, música, e um filme da época.

No menu deste evento, que decorre dia 28 entre as 14:00 e as 24:00 e 29 entre as 13:00 e as 20:00, há ainda gastronomia (uma casa de pasto, um bar, três fornos para pão com chouriço, sete tabernas), artesanato, mercados hortícolas, atelier “Nós Modernistas”, cabaret, exposição de veículos de época, uma quinta com plantas e animais, animação permanente (teatro e dança) e projecção de filme de época.

Leiria moderna 1 675 2500

 

Fonte: Município de Leiria

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